quarta-feira, 30 de março de 2011

Você busca por tecnologias ou novas experiências de vida?


Ele é fino, veloz, robusto e dispensa maiores apresentações. O iPad, um fenômeno de vendas que deu a Apple um resultado recorde no primeiro trimestre do ano fiscal de 2011, deve ter as  vendas ampliadas com a chegada da sua segunda versão ao mercado. O número de vendas poderá ultrapassar 600 mil unidades. O computador portátil que revolucionou o mundo da tecnologia e do design está numa estratosfera única, superando valores de mercado das concorrentes Microsoft e Android.

Alvo de muita cobiça e críticas impiedosas, o iPad está no centro de uma nova polêmica: ele está pronto para substituir o desktop? A Apple deixou claro que a resposta é sim, principalmente por apresentar ao público novas experiências de usabilidade, simplicidade, e aumento na produtividade de tarefas simples no dia a dia. O dispositivo não é apenas um leitor de livros. O gadget permite ir além dos periféricos convencionais de entrada e saída, dos quais estamos habituados a lidar, mouse, pendrive, hd externo. O equipamento inova nas opções de armazenamento de dados nas nuvens, permitindo às pequenas e médias empresas darem saltos rápidos sem gastar fortunas com infraestrutura. O aparelho consegue cumprir atributos essenciais para a comunicação e navegação. No quesito entretenimento, o usuário pode baixar e comprar games e mais games, músicas, filmes e podcast na App Store. Tudo isso a custo bastante agradável (0,99 dólares).

A Apple consegue traçar cenários, aumentar a demanda no mercado competitivo e estimular a economia. Recentemente, a empresa investiu pesado na construção de um novo data center no estado norte-americano da Carolina do Norte que, segundo a Fortune, deve ter exigido investimentos da ordem de USS 1,7 bilhão. Os fabricantes de smartphones embarcaram na onda do sucesso de negócio online, e seguem à risca os passos da gigante precursora. Marcas como HTC, Android e Google investiram milhões para dar ao consumidor a liberdade copiada de comprar softwares e licenças pela internet. A indústria visionária de Steve Jobs é de plataforma fechada, almejada como a empresa de idéias inovadoras do século XXI, mirando sempre nos mercados não saturados, sem a preocupação de limitar os dispositivos a pequenos detalhes técnicos. A maçã conquista o mercado por quebrar paradigmas por meio de sua interface mais acessível e amigável, construindo categorias de produtos, antes inexistentes, para faixa etária que vai de 6 aos 72 anos de idade. Os consumidores dessa tecnologia acessível, pelo menos nos EUA e Europa, são pessoas comuns, de classe média, em busca de um estilo de vida agradável e motivador.

Recomendo
Leia o texto na íntegra: http://www.doislitros.blogspot.com/
O blog divulga artigos, matérias e dicas sobre design, tecnologia e tendências de mercado.
Vale à pena conferir as postagens do design de produto Filipe Natanael.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Encontro Memorável

Foi realmente um grande prazer. O tema abordado na conversa com Rubem Alves, no Sempre um Papo, ontem, no Palácio das Artes, talvez tenha sido um grande pretexto para que o escritor pudesse mostrar sua faceta mais alegre e descontraída. O mineiro de Boa Esperança contagiou a platéia que lotou o teatro principal com suas histórias, pontos de vista e descobertas sobre as variações do prazer e outros temas saborosos.

Quem compareceu não se arrependeu! Risadas, emoções, reflexões e, como não podia deixar de ser, olhares de pura contentação e muita sensibilidade por parte do anfitrião e personagem central do encontro. Rubem Alves, do alto de seus 86 anos, não se fez de rogado, e falou de prazer, sexo, ideologia, religião e educação, sempre com bom-humor e inteligência. A literatura também esteve em alta e foi o fio condutor da conversa que emocionou um público de idades e classes sociais variadas.  Em uma hora e meia de conversa, ele comentou seu novo livro, relembrou a infância no interior de Minas Gerais e respondeu perguntas da platéia. Sem dúvida, Rubem Alves continua esbanjando inteligência, graça e – acreditem – muita vitalidade!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Vocabulário Feminino

Leila Ferreira

Se eu tivesse que escolher uma palavra - apenas uma - para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar. Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho. Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos – e merecemos – ter.


Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna. Amizade, por exemplo. Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano. E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas. Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes - isso, sim, faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala. Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.

E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio. Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia - não importa - e a ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.

Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir. Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada. Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada - faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.

Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias. Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas mesas de restaurantes, nem pensar. Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.

Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza. Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir. Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.

E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar. Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere... sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça. E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares. A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.

E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição. O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil. Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni. Mulheres reais são mulheres imperfeitas. E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres. Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.

Texto enviado por Luciana Rocha.


Leila Ferreira é jornalista, entrevistadora, colaboradora da Revista Marie Clarie e escritora. autora do livro “Mulheres: por que será que elas…?” (Editora Globo), foi repórter da Rede Globo Minas por cinco anos e durante 10 anos apresentou o programa “Leila Entrevista” (Rede Minas e TV Alterosa/SBT), que produziu 13 séries internacionais e por onde passaram mais de 1,6 mil entrevistados.


domingo, 20 de março de 2011

Sempre um Papo com Rubem Alves

O Sempre Um Papo inaugura sua programação 2011 em grande estilo. Volta à capital mineira o escritor Rubem Alves para conversa com o público e autógrafos do livro “Variações Sobre o Prazer – Santo Agostinho, Nietzche, Marx e Babette”, da Editora Planeta. O debate será mediado pelo idealizador do Sempre Um Papo, Afonso Borges. A entrada é gratuita.

Em “Variações Sobre o Prazer”, o autor proporciona momentos de liberdade, prazer e reflexão, falando de poetas, compositores clássicos, pintores, filósofos e outros. O livro apresenta uma proposta ao leitor: que tal se o prazer, em todas suas variações, se tornar o objeto de sua vida? Afinal, o paraíso é a exuberância do prazer.

O leitor se descobrirá caminhando ao lado de Santo Agostinho, do revolucionário Marx, do filósofo Nietzsche e da cozinheira Babette. Personagens, reais ou fictícios, que viveram desfrutando do que acreditavam. E, de acordo com Alves, eles têm muito a nos inspirar.

Sempre um Papo com Rubem Alves
Dia 23/03, quarta-feira, às 19h30min.
Grande Teatro do Palácio das Artes
Avenida Afonso Pena, 1537, Centro – Belo Horizonte
Informações: (31) 3216.1501

Título: Variações Sobre o Prazer - Santo Agostinho, Nietzche, Marx e Babette
Autor: Rubem Alves
Editora: Planeta, 2011.
Formato: 16 x 23 cm – 192 páginas
Preço: R$ 19,90

Rubem Alves é pedagogo, poeta, filósofo, cronista do cotidiano, contador de estórias, ensaísta, teólogo e psicanalista. Possui 80 obras publicadas e, pela editora Planeta, lançou “O Velho que Acordou Menino” (2005), “Perguntaram-me se Acredito em Deus” (2007), “Ostra Feliz não Faz Pérola” (2008), “O Sapo que Queria ser Príncipe” (2009) e “Do Universo à Jabuticaba” (2010).

quinta-feira, 3 de março de 2011

Vaga: Analista de Comunicação Digital

Para Belo Horizonte
Formação acadêmica superior completa em Jornalismo, Comunicação Social, Publicidade, Marketing, Relações Públicas ou Web Desing.
Experiência na coordenação operacional, geração de conteúdo, definição e execução de arquitetura e design de portais e mídias eletrônicas, adquiridas em empresas de médio e grande porte.
Interessados devem cadastrar currículo em http://www.vagas.com.br/v360258