Ele é fino, veloz, robusto e dispensa maiores apresentações. O iPad, um fenômeno de vendas que deu a Apple um resultado recorde no primeiro trimestre do ano fiscal de 2011, deve ter as vendas ampliadas com a chegada da sua segunda versão ao mercado. O número de vendas poderá ultrapassar 600 mil unidades. O computador portátil que revolucionou o mundo da tecnologia e do design está numa estratosfera única, superando valores de mercado das concorrentes Microsoft e Android.
Alvo de muita cobiça e críticas impiedosas, o iPad está no centro de uma nova polêmica: ele está pronto para substituir o desktop? A Apple deixou claro que a resposta é sim, principalmente por apresentar ao público novas experiências de usabilidade, simplicidade, e aumento na produtividade de tarefas simples no dia a dia. O dispositivo não é apenas um leitor de livros. O gadget permite ir além dos periféricos convencionais de entrada e saída, dos quais estamos habituados a lidar, mouse, pendrive, hd externo. O equipamento inova nas opções de armazenamento de dados nas nuvens, permitindo às pequenas e médias empresas darem saltos rápidos sem gastar fortunas com infraestrutura. O aparelho consegue cumprir atributos essenciais para a comunicação e navegação. No quesito entretenimento, o usuário pode baixar e comprar games e mais games, músicas, filmes e podcast na App Store. Tudo isso a custo bastante agradável (0,99 dólares).
A Apple consegue traçar cenários, aumentar a demanda no mercado competitivo e estimular a economia. Recentemente, a empresa investiu pesado na construção de um novo data center no estado norte-americano da Carolina do Norte que, segundo a Fortune, deve ter exigido investimentos da ordem de USS 1,7 bilhão. Os fabricantes de smartphones embarcaram na onda do sucesso de negócio online, e seguem à risca os passos da gigante precursora. Marcas como HTC, Android e Google investiram milhões para dar ao consumidor a liberdade copiada de comprar softwares e licenças pela internet. A indústria visionária de Steve Jobs é de plataforma fechada, almejada como a empresa de idéias inovadoras do século XXI, mirando sempre nos mercados não saturados, sem a preocupação de limitar os dispositivos a pequenos detalhes técnicos. A maçã conquista o mercado por quebrar paradigmas por meio de sua interface mais acessível e amigável, construindo categorias de produtos, antes inexistentes, para faixa etária que vai de 6 aos 72 anos de idade. Os consumidores dessa tecnologia acessível, pelo menos nos EUA e Europa, são pessoas comuns, de classe média, em busca de um estilo de vida agradável e motivador.
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