Como primeira postagem no blog, vale a pena falar um pouco da importância que o dia de hoje possui para a cltura brasileira: o dia nacional do samba, também do maior e mais importante ritmo musical que vem se tornando febre entre os mais jovens; uma febre boa, diga-se de passagem . O samba é sem dúvida a marca registrada, o cartão de visitas do Brasil e de seus filhos em qualquer canto do mundo. Há quem ache isso um exagero ou simplesmente discorde dessa preferência nacional e, por que não dizer, quase internacional. Mas, na verdade, isso é um grande orgulho para todos nós, ou seria melhor sermos conhecidos lá fora pelos eternos escândalos de corrupção e falcatruas de nosso políticos, ou pelos alarmantes - quase insuportáveis - índices de violência, ou, quem sabe pelos incessantes episódios de acidentes de trãnsito, atos de pedofilia ou pelo crescimento do consumo de drogas em nosso território?
É! O samba é bom mesmo, é nosso, é genuíno e faz bem pra saúde . E temos um acervo enorme de exímios compositores e intérpretes que, a cada dia, vem ganhando novos e talentosos adeptos. Além do Rio de Janeiro e da Bahia, Minas Gerais vem dando grande destaque - tanto em sua mídia quanto em suas casas noturnas - à música mais antiga e reverenciada de nossa história. Não precisamos, com isso, renegar a importância e o primor das canções populares difundidas pelo denominado "Clube da Esquina", por exemplo. Samba é samba em qualquer lugar e a qualquer hora, e não é preciso ser negro, branco ou amarelo para saber apreciar. Para além do bom gosto e das preferências musicais, o samba retrata sempre uma história de amor, ou simplesmente exalta o que temos de melhor em nossa tão diversificada cultura. Por isso, e por tantos outros motivos que aqui não cabem, precisamos celebrar o samba nosso de cada dia, e se for acompanhado de uma boa caipirinha - apesar da minha preferência pela cerveja - tanto melhor. Mas não devemos confudir as coisas: samba não é pagode, saba não é samba-rock, samba é samba... e mais nada!